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RELEASE: GT Energia defende modelo energético descentralizado
03/10/3002
O GT Energia deverá participar da Pré-Conferencia Regional sobre
Energias Renováveis que acontecerá em Brasília nos dias 29 e 30 de
outubro. Trata-se de uma Cúpula preparatória à Conferência
Internacional sobre Energias Renováveis (Renewables 2004), que
ocorrerá em junho de 2004 em Bonn, Alemanha. Segundo informações
divulgadas por integrantes do MMA/MRE, o primeiro dia da Cúpula deve
ter discussões técnicas sobre questões sociais, ambientais,
econômicas, tecnológicas, industriais e de cooperação técnica. No
segundo dia, os ministros de meio ambiente e energia da América
Latina e do Caribe se reunirão para elaborar uma declaração para a
conferência mundial, mantendo as metas acordadas para a região (10%
de participação das novas fontes de energia renovável até 2010). A
Conferência será coordenada no Brasil pelo Itamaraty e terá o apoio
do MMA, MME, MCT, PNUMA e da CEPAL, que será o Secretariado da
Conferência.
No contexto das discussões da Pré-Conferência, o GT Energia
considera importante enfatizar as oportunidades de universalização,
descentralização e inclusão social que trazem as Energias
Renováveis, de ampliar esforços no sentido da eficiência energética
e conservação, além de discutir a necessidade de democratização e
descentralização de financiamentos e de participação da sociedade
nas tomadas de decisão sobre a política energética. É essencial que
representantes da sociedade civil como o GT Energia/FBOMS participem
também das reuniões preparatórias à Cúpula em Brasília, para que se
possa influenciar no desenho da mesma. Neste contexto, o GT Energia
prevê uma reunião prévia, de 26 a 28 de outubro, que terá sessões
conjuntas com o GT Mudanças de Clima, para tratar das questões
transversais aos dois grupos de trabalho. O GT Energia propõe ainda
um encontro da sociedade civil da região para avançar nas
estratégias frente a IIRSA (Iniciativa de Integração da
Infra-estrutura na América do Sul), dando ênfase à troca de
informações regionalizadas sobre os impactos dos projetos de
integração de energia e transporte. |